O Blog My Pretty Baby é uma continuação do I am Gonna Get Married, feito para as noivinhas.
Aqui vocês encontrarão todas as dicas . nesta outra fase também muito bacana da vida a dois.



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sábado, 28 de agosto de 2010

Chá-de-Bebê - Cupcakes Fofinhos!

Mãezinhas,

Eu já mostrei as  delicias que a Luana Davidsohn produz  no I'm Gonna Get Married !
Não existe nada mais delicado do que a linha de cupcakes para Chá-de-bebês que ela faz:







http://www.cupcakesdaluana.com.br/site/

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hotel da Barbie!


Mãezinhas,

Nesta seção, Vi por aí..., vou postar curiosidades que encontro navegando pela net.
Encontrei este incrível hotel para meninas, confiram:

O hotel de alto luxo Plaza Athénée, em Paris, criou duas suítes "Barbie", em referência à famosa boneca, para garotas de três a 16 anos, com diárias a partir de 1,6 mil euros (cerca de R$ 3,7 mil). Os dois quartos são totalmente na cor rosa, dos tecidos de decoração aos móveis exclusivos fabricados especialmente para o hotel, com o nome da boneca assinado.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a empresa Mattel, fabricante da boneca. O hotel informa que o objetivo foi recriar, com a decoração, "o universo da Barbie".
Até mesmo um computador laptop com a imagem da boneca foi especialmente criado para as hóspedes da suíte. O Plaza Athénée mandou fabricar também um cartão com o desenho da Barbie para ser pendurado sobre a porta, com a frase que pede para não ser incomodado, como hóspedes adultos fazem normalmente.
Casa de boneca
Inúmeros brinquedos, várias bonecas e uma casinha da Barbie integram a decoração das suítes, que inclui ainda almofadas, sofá e cadeira com o nome da boneca assinado e corações por todos os lados.
Um dos quartos, de 45 m², é ligado por uma porta ao quarto dos pais. A diária total das duas acomodações é 1,6 mil euros. Existe uma outra opção mais cara, da suíte "Deluxe", cuja diária custa 2,5 mil euros (R$ 5,7 mil).
O preço também inclui presentes. As crianças ganham uma edição especial da boneca Barbie, fabricada especialmente para o Plaza Athénée.
Preços
Com suítes que custam normalmente a partir de 1,8 mil euros (R$ 4,1 mil) por dia, o hotel registrou em julho, durante a temporada de verão na Europa, uma taxa de ocupação recorde de 95,5%.
A suíte real, que custa 22 mil euros por dia (cerca de R$ 50 mil), ficou lotada durante todo o mês de julho, segundo a assessoria de imprensa do hotel. O Plaza Athénée não fornece números, mas informa que parte da performance excepcional de julho pode ser atribuída ao aumento da clientela americana e brasileira.
A suíte Barbie funcionará até o início de setembro, quando a clientela de turistas em família é substituída pela de homens de negócios. Mas o hotel, segundo sua assessoria de imprensa, não exclui a possibilidade de relançar a suíte Barbie em um novo período de férias escolares. O hotel possui tradicionalmente uma importante clientela de turistas brasileiros ricos.Fonte BBC Brasil.com, via Terra
O valor da diária dispensa comentários...

Festinhas dos Pequenos por Lia Doces Finos

Mãezinhas :

Fiquei apaixonada pela delicadeza dos docinhos da Glaussiana.
Ela  é Fisioterapeuta por formação, mas é com os bolos e doces que cria com sua Mãe, Lia, que  faz com que o açúcar se transforme em beleza enchendo nossos olhos e aguçando nosso paladar.
Aqui vai uma mostra do trabalho delas, são detalhes de várias festinhas.
Confiram  tudo em:
http://gaucakedesigner.blogspot.com/
Telefones: (013) 3286-1629  9725-3125/9703-9666
liadocesfinos@gmail.com
Santos SP.


Decoração by Luiza Dória



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Livros para os Pequenos

Mãezinhas:

Eu já havia feito um post no I'm Gonna Get Married ! sobre as  doces ilustrações da Jana Magalhães.
Hoje quero falar do livro A Menina que Conversava com as Roupas, de Paula Acioli.
Recomendo para os pequeninos.
"O livro é uma feliz combinação entre o delicado texto de Paula e as belíssimas ilustrações de Jana Magalhães. A fábula ensina que ao invés de simplesmente consumir roupas, as crianças devem ser orientadas por seus responsáveis a compreender o que as suas formas, cores, estampas e texturas transmitem e a partir de então saber como aproveitá-las a seu favor."

A Vez dos Pais


imagem recebida por email

Texto bacana da Lúcia Rosenberg, via Delas.IG :
Já sabemos que o papel do pai mudou muito nos últimos 30, 40 anos. Antes, cabia a ele prover e punir. Saía de casa cedo pro trabalho e voltava no fim do dia, cansado – as crianças deviam respeitar isso e não incomodar o papai, a não ser que tivessem aprontado alguma que a mãe iria contar quando ele chegasse. Que ameaça cortante o “deixa seu pai chegar que você vai ver uma coisa”! Por que ela mesma não cuidava do caso na hora e deixava o homem em paz, ué? A gente já esperava o pai com medo, não com alegria. As mães eram delatoras e os pais os algozes – pode deformação maior dos papéis e funções dessa dupla, que deveria ser a raiz de nossa ética e nossa proteção? Havia, então, uma séria confusão entre respeito e medo.
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, os pais tiveram que entrar na vida doméstica – a mãe sai um pouco de cima e o pai entra mais em cena. Bom para todos, esse movimento. A relação com o pai ganhou mais intimidade e ele tornou-se mais amigo das crianças. Antes, pai intimidava; hoje ele pode intimizar. Há algum tempo os pais desempenhavam seu papel sem nenhuma identidade pessoal, ou seja, pouco sabia-se da história de vida desse pai – a não ser o duro-que-deu, ou no-meu-tempo-não-era-assim. Poucos contavam de fato os afetos de sua história de vida, suas travessuras, sustos e artimanhas. As dificuldades superadas, os equívocos, medos e até alguns segredos, pra temperar ainda melhor a intimidade.
Filhos gostam de conhecer o pai que têm. Gostam de saber quais foram suas lutas, por quais causas e contra quais inimigos. Aprendem mais de seus valores e conhecem melhor sua ética; dessa maneira, descobrem que pai também tem medos e impedimentos, que burlaram regras e transgrediram a ordem para mudar algumas coisas. É importante que a figura idealizada do pai se torne mais humanizada – isso vai aproximar pai e filho mais despidos de papéis e expectativas. Aproximam-se mais à medida em que se revelam mais livremente. As falhas dos filhos não são mais sinônimos de fracassos e causas de castigos violentos. Transformaram-se em assuntos para boas e frutíferas conversas onde os tais erros irão pavimentar o caminho do aperfeiçoamento e, portanto, aumentar a confiança nessa parceria. O pai é o amigo que orienta, não só a autoridade que cobra e castiga.
Os bebezinhos já não ficam mais escorregando do colo deles – encontraram encaixe e aconchego ali também. Aliás, neste simples gesto de carregar o filho, já podemos notar algo curioso: quem não se lembra de cenas de filmes de rei, quando nascia o herdeiro e o pai, do alto do castelo o erguia orgulhoso, como que exibindo a cria para o mundo? Até no “Rei Leão”, da Disney, revela-se esta clássica imagem. O pai é aquele que mostra o mundo para o bebê. As mães trazem os bebês, num longo abraço, para junto do coração. Colo de mãe protege e contém a cria, enquanto o do pai mostra e prepara pro mundo.
Mães, deixem o caminho mais livre para que os homens desenvolvam e aperfeiçoem essa nova paternidade. Economizem críticas e desabonos porque eles não fazem nada do seu jeito. Eles precisam encontrar sua própria maneira de exercer essa deliciosa, longa e difícil tarefa de ser este novo pai. Todos ganharão com isso, creiam.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Babadores muuuuuito cutes!




Mamães

Eu já havia feito um post dos aventais lindinhos de cup cakes que a Casa com Grife faz, no I am Gonna Get Married.
Hoje, encontro essas fofuras por lá!
Meninas , que coisa mais lindinha!!!
Confiram os valores e mais detalhes :
http://dacasacomgrife.blogspot.com/

10ª edição do Fashion Weekend Kid

Nesse final de semana teve a 10ª edição do Fashion Weekend Kids, o maior evento de moda infantil do Brasil. Modelos lindinhos :
D. Tonetti

D. Tonetti

D.Tonetti



Mixed Kids

Puc

Puc

Puc

Encantar as crianças com histórias ...



imagem Laurels Nyder

Encantar crianças com boas histórias é o desejo de vários escritores, professores e pais. Mas para conseguir o brilho nos olhinhos das crianças existe um segredo. “É preciso se conectar com o mundo infantil. Até o Nobel da literatura, José Saramago, admitiu que não sabia que era tão difícil escrever para crianças”, afirma o escritor e contador de histórias Ilan Brenman.
Muitos autores se interessam pela literatura infantil em casa, com seus filhos. Foi o caso de Clarice Lispector, que associou suas obras infantis a Pedro e Paulo, seus dois filhos, nascidos em 1948 e 1953, respectivamente. Outros escritores clássicos, como Oscar Wilde e Jorge Amado, também voltaram seus olhos para o público infantil. Mas, se você pretende apresentá-los a seus filhos, o encontro precisa ser natural. Para Brenman, a palavra “clássico” pode assustar o pequeno leitor. "O ideal é narrar cenas que possam despertar o interesse pelo enredo da história, assim, a curiosidade das crianças pelo livro se torna uma consequência".
A criança que lê e ouve histórias tem a possibilidade de ampliar seus horizontes. Esse é um dos esclarecimentos que a psicóloga Cássia Franco dá sobre a importância da literatura no mundo infantil. "As crianças passam não só a ter referência para a resolução de problemas em outras fases da vida, mas também adquirem instrumentos para se tornarem cidadãs".
Relação facilitada
Tanto Brenman quanto Cássia afirmam que, ao aproximar histórias literárias do cotidiano das crianças, a relação dos pequenos com os livros é facilitada. "Ter livros em casa, levar as crianças para uma livraria e também ler livros é importante, a criança observa o ambiente em que vive. Por mais clichê que possa parecer, o exemplo ainda é bastante importante", afirma o contador de histórias.
A psicóloga sugere ainda a aproximação da história à realidade. Se um livro trata de flores, ir para o jardim no momento da leitura pode encantar a criançada, que aprende mais na ação.
Contador em casa
Muitos pais não tiveram a oportunidade de contato ou não possuem interesse genuíno pela literatura, mas isso não é obstáculo para os pais interessados em apresentar seus filhos ao fértil mundo das histórias. Brenman afirma que não é só um contador que sabe narrar uma cena de forma interessante. Contar histórias é natural em todos nós e fazemos isso o tempo todo – como ao chegar em casa e falar sobre o dia no trabalho ou ao relembrar uma travessura de um primo em família. Pode confiar no seu talento.
Cássia ainda sugere começar contando histórias de família, de outros povos e, gradativamente, fazer associações com livros e grandes escritores – sempre atento a manter a fantasia do mundo da criança, com cuidado para não 'adultizar' seu filho cedo demais. “A infância e sua fantasia são fundamentais para o desenvolvimento da criança”, explica a psicóloga. fonte - delas.ig


Depressao pós parto Masculina



imagem via image photography

Um recente estudo publicado no Journal of American Medical Association revelou que cerca de 10% dos pais também sofrem depressão após o nascimento do bebê -e este índice aumenta após o primeiro trimestre.
Diferente da depressão pós-parto que ocorre na mulher, ela pode se manifestar mais tarde nos pais. Provavelmente porque os três primeiros meses são de novidade e muito, muito trabalho. Outro dado importante é que nos homens é mais comum que a depressão ocorra nasce o primeiro filho.
O cuidado da mãe com seu filho provoca no homem um sentimento de abandono, como se tivesse sido preterido pelo bebê. Mesmo consciente de que não é esse o caso, o sentimento é: eu não recebo mais a atenção que recebia, ela já não se importa comigo como antes.
Além de sentir-se preterido, a responsabilidade do homem aumenta muito ao tornar-se pai pela primeira vez. Hoje a cobrança por ser um pai presente, participante dos cuidados do filho, aumentou muito, numa mudança gigantesca em relação a décadas passadas, quando o pai tinha como principal tarefa ser provedor da família e, se sobrasse um tempinho, brincar uns minutinhos com o filho. S er pai hoje exige mais presença e disposição para educar e brincar .
Diante da depressão pós-parto, há mudanças no comportamento do homem, sendo a principal delas o ausentar-se mais de casa, como numa fuga da situação. O homem passa a chegar mais tarde e sair mais cedo, assume novas atividades fora de casa. De repente, entrar para a academia torna-se urgente, depois de anos enrolando para matricular-se. E é sentido mesmo como urgente!
Numa tentativa de reconquistar a atenção perdida de sua mulher, o homem busca afastar a mãe do bebê. Outras vezes, pode aventurar-se em casos extraconjugais, buscando resgatar esta atenção em outras mulheres.
Não importa como o homem reage à depressão pós-parto, o seu sentimento é de tristeza - e o abatimento é difícil de ser escondido. Sintomas típicos da depressão estão presentes, como angústia traduzida por dor no peito, pensamentos constantes, sentimento de inadequação, de que não vai dar conta da responsabilidade que cresceu. Insônia é frequente, geralmente pelos pensamentos persistentes. O homem sente como se não conseguisse amar seu bebê como gostaria, o que lhe causa mais culpa e sofrimento. A evolução do quadro pode levar a pensamentos de suicídio.
É importante que o homem reconheça que está doente e busque ajuda através da psicoterapia ou de uma medicina que o perceba como um todo, como a Homeopatia ou Acupuntura. Através de um tratamento bem feito, o pai pode resgatar sua autoconfiança e não se sentir sobrecarregado pela responsabilidade aumentada ou relegado a um segundo plano por sua esposa. Assim, poderá encontrar-se de forma inteira com seu filho.fonte -  Marcelo Guerra  -Médico Homeopata, Terapeuta Biográfico, co- fundador do DAO Terapias. Faz atendimentos individuais, para casais e grupos, em Nova Friburgo, Juiz de Fora., via Personare

Le Petit Prince - Nova linha Infantil

 
Le Petit Prince Body Lotion
Chega em outubro no país a marca internacional "Le Petit Prince". A leve loção corporal contém óleos de amêndoa e de damasco para nutrir a pele do bebê. O Aloe Vera protege e hidrata a pele.
S.A.C.: (11) 3039.0019
Le Petit Prince, R$ 109,00 fonte Revista Pais e Filhos

domingo, 15 de agosto de 2010

Fralda Jeans

Fralda Jeans - Cute !



É muito bom ter irmãos !



imagem via Topics Breibart

Os filhos únicos que a perdoem, mas de acordo com Laura Padilla-Walker, professora e pesquisadora da Universidade Brigham Young, de Utah, nos Estados Unidos, sortudos são os que têm e são irmãos. Autora de uma pesquisa recentemente publicada no Jornal de Psicologia Familiar da Associação Psicológica Americana, Padilla-Walker revelou que a proximidade a um irmão ou irmã promove generosidade e gentileza nas atitudes de uma criança – coisa que os pais não poderiam proporcionar com tanta intensidade.
Após manterem contato com 395 famílias com mais de um filho – em que pelo menos um possuía entre 10 e 14 anos –, a equipe de Padilla-Walker coletou diferentes informações relacionadas à dinâmica familiar e foi descoberto que ter irmãos, além de influenciar para a realização de boas ações para com os outros, pode também servir de proteção contra sentimentos como a solidão, culpa e medo. Porém, as meninas possuem uma força maior neste último papel. “As irmãs parecem ser especialmente poderosas neste aspecto”, disse a líder da pesquisa ao site do jornal norte-americano U.S. News.
De acordo com Padilla Walker, é provável que este auxílio feminino aconteça com mais força do que o masculino pelo simples fato de que elas tendem a ser mais comunicativas do que eles. “Pode ser que elas atuem como fonte de diferentes perspectivas sobre acontecimentos que os adolescentes não conversam com os pais”, disse a pesquisadora ao U.S. News. No entanto, segundo a psicóloga e colunista do iG Delas (e também irmã) Lucia Rosenberg, poucas pessoas na vida poderão te compreender melhor do que um irmão – independentemente do sexo.
Com duas irmãs e um irmão presentes desde o dia em que nasceu, ela acredita que o irmão também pode ser um grande protetor, confidente e consolador. O diferencial entre os sexos, na verdade, está na educação dos pais: “O homem não costuma ser tão estimulado ao carinho e à conversa quanto as mulheres o são”. No caso do sexo feminino, o instinto maternal já torna estas características antidepressivas um pouco mais presentes, mas não quer dizer que os irmãos também não possam exercer um fator protetor. “Meu irmão é um grande herói que nunca deixa nenhuma de nós na mão”, comenta Lucia.
Meninos de azul, meninas de rosa
Para a psicóloga e psicoterapeuta familiar Ana Gabriela Andriani, mesmo que dois irmãos briguem e atormentem um ao outro, na hora em que um se sente ameaçado, o outro estará presente para ajudá-lo. Por outro lado, as diferenças culturais no modo que os pais – e a sociedade – lidam com isso estão mesmo presentes: “É muito mais esperado que o menino seja racional e se permita brincadeiras de força. Já das meninas são esperados comportamentos emotivos, de cuidado e carinho”.
Com isso, enquanto por um lado os meninos tendem a proteger as irmãs dos “perigos” externos – como um namorado que ela venha a ter, por exemplo –, Andriani explica que as meninas ficam mais a par dos cuidados afetivos e emocionais. “Mas não dá para dizer que é uma regra, dependerá da educação que os pais derem”, alerta. Em todos os casos, um sempre vai ter muito a ensinar para o outro, mesmo com a diferença de idade, já que ambos viverão experiências distintas.
Esta fraternidade é algo que a psicóloga Lucia sabe, na prática, do que trata. “Hoje eu e meus irmãos nos procuramos nos momentos difíceis, compartilhamos sucessos, nos encontramos para jantar e não falar nada e nunca julgamos uns aos outros”, explica ela, que é a caçula de uma família de quatro irmãos. Lucia chama a irmã do meio, 11 anos mais velha, de “Principal”, enquanto o irmão é nomeado o “Herói” e a primogênita de “Irmãe”.
Convivência fraternal
Segundo Lucia, cada um de seus irmãos possui características que foram cruciais para o seu crescimento. A mais próxima a ela em idade foi quem lhe ensinou os prazeres das confidências. “Quando eu tinha 13 anos, ela fez com que eu me sentisse muito importante por me pedir que matasse baratas que apareciam quando estávamos juntas; eu confidenciava os meus medos, e ela me apresentava os dela também com o maior prazer”, revela Lucia.
Durante a adolescência, quando se sentia triste ou tinha algum problema, na maioria das vezes recorria a esta mesma irmã. “Mas conversei muito sobre amor, sexo e casamento com a minha irmã mais velha”, confessa. Neste caso, o apelido de “Irmãe” que Lucia deu a ela não foi à toa: “Com 17 anos a mais que eu, ela sempre me proporcionou uma relação de autoridade, mas com um olhar distinto ao que a minha mãe tinha sobre mim”.
Porém, quando o assunto era proteção propriamente dita, o irmão – 13 anos mais velho que ela – é quem se prontificava. “Além de ter me ensinado a andar, ler e escrever, uma semana antes de se casar e sair de casa ele disse ao nosso pai que, se percebesse que ele não estava fazendo de tudo para que eu fosse feliz, me levaria embora”, confessa.. “A grande lição de casa era sabermos que o que vale a pena é a confiança, a amizade e a importância de ter e ser um irmão”, explica ela.
O que Padilla-Walker afirma em estudo, Lucia confirma na vivência: a tarefa de ser irmã se amplia na solidariedade, na aceitação e no interesse pelo bem-estar do outro. “Com certeza me tornei uma pessoa mais generosa por causa deles, por estar de prontidão para eles e por saber que eu estaria garantida”, comenta.
União que vem do berço
Para que esta união de amor e afeto entre irmãos aconteça, no entanto, é preciso que todos os filhos se sintam seguros em relação ao amor dos pais. De acordo com a psicoterapeuta Ana Gabriela Andriani, os irmãos precisam saber que não há competição pela atenção dos pais e os pais precisam saber que as comparações devem ser evitadas. “Os filhos são diferentes uns dos outros e estas diferenças precisam ser respeitadas”, diz.
Se esta convivência for mantida na afetivadade, os irmãos podem compartilhar suas experiências durante toda a vida. Segundo Rosenberg, é simples assim. “Quando a relação entre irmãos é bem conduzida, um sempre vai poder contar com o outro. E ter isso é realmente um antidepressivo”, conclui Lucia, feliz por manter uma relação de amor, confiança e aceitação – porque ninguém é perfeito – entre os quatro.fonte- Renata Losso, via iG .